campo

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dilma Presidente

Datafolha: Dilma avança e está com 49%; Serra cai para 29%

SÃO PAULO - A pesquisa do Datafolha/TV Globo divulgada na madrugada desta quinta-feira, 26, aponta a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 49% das intenções de voto e está com 20 pontos de vantagem sobre José Serra, do PSDB, que está com 29%. O levantamento foi realizado nos dias 23 e 24 de agosto, com 10.948 entrevistas feitas em todo o Brasil.
O resultado mostra também que a candidata petista passou em Estados em que Serra estava liderando, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Além disso, Dilma também tem a preferência entre os eleitores com maior faixa de renda.
Os números de São Paulo, Estado onde Serra foi governador até abril e reduto em que o PSDB governa há 16 anos, apresentam Dilma Rousseff com 41%, na semana passada a adversária do tucano estava com 34%. José Serra caiu de 41%, para 36%.
Já no Rio Grande do Sul, a candidata petista subiu de 35% para 43%, tucano caiu de 43%, para 39%.
Na pesquisa do dia 20 de agosto, Dilma estava com 47% e foi a 49%. Já Serra, que estava com 30%, cai para 29%. Marina Silva, do PV, manteve 9%.
Num eventual segundo turno, a petista também amplia a vantagem, subindo de 53%, para 55%. José Serra que estava com 39%, na semana passada, para 36%.
Em relação aos votos em branco, nulo ou nenhum, somam 4% e 8% são indecisos. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 25.473/2010.
                                                              26/08/2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dilma Presidente

Por Carol Pires, do estadão.com.br, estadao.com.br, Atualizado: 24/8/2010 11:05

CNT/Sensus:

 Dilma amplia vantagem sobre Serra

BRASÍLIA - A vantagem da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, sobre o adversário do PSDB, José Serra, aumentou de 10 para 17,9 pontos percentuais de acordo com a pesquisa Sensus divulgada nesta terça-feita, 24, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Dos pontos válidos (excluídos brancos e nulos), Dilma soma 55,3% dos votos, contra 44,7% dos demais candidatos somados. De acordo com esses números, a petista venceria a eleição em primeiro turno. Serra só mantém vantagem sobre Dilma no Sul, aponta pesquisa
Segundo o levantamento, Dilma tem 46% das intenções de voto, contra 28,1% de Jose Serra. A presidenciável do PV, Marina Silva, foi apontada por 8,1% dos entrevistados. Nenhum dos demais seis candidatos à Presidência alcançaram um ponto percentual. Não souberam responder somam 11,7%, enquanto votos brancos e nulos ficaram em 5,1%.
Na última pesquisa, divulgada no dia 5 deste mês, Dilma estava na frente do presidenciável tucano com 41,6%. Serra tinha 31,6% e Marina Silva 8,5%.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a petista ganharia o pleito com 52,9% dos votos, contra 34% do tucano. Não souberam responder: 5,8%. Brancos e nulos: 7,4%. Na pesquisa divulgada no início do ano, os índices eram similares: Dilma venceria o pleito com 48,3% e Serra ficaria com 36,6%.
A pesquisa Sensus também perguntou aos entrevistados quem eles acreditam que vencerá a eleição presidencial, sendo que 61,8% responderam Dilma Rousseff. O número é maior do que os que garantem voto nela, que ficou em 46%. Em contrapartida, o índice de eleitores que acreditam na vitória de Serra (21,9%) é menor do que os que votarão nele (28,1%).
Rejeição Na comparação entre a pesquisa Sensus divulgada em 5 de agosto e o levantamento publicado nesta terça-feira, aumentou o índice de rejeição ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Enquanto na última pesquisa 30,8% dos entrevistados diziam não votar dele de forma alguma, 40,7% responderam da mesma forma.
A rejeição a Marina Silva também cresceu de 29,7% para 47,9%. A rejeição de Dilma variou entre 25,3% e 28,9% entre uma pesquisa e outra. A margem de erro da pesquisa é de 2% para mais ou para menos.
O coordenador da pesquisa Sensus, Ricardo Guedes, afirmou que o índice de rejeição de Serra indica que a eleição caminha para um desfecho em primeiro turno, uma vez que a rejeição de um candidato a partir de 35% já é 'preocupante'. 'Nunca vimos uma pessoa se eleger com 40% ou mais de rejeição'.
A pesquisa CNT/Sensus também apurou quanto dos entrevistados assistiu ao programas eleitorais dos candidatos veiculados na TV e no rádio a partir do último dia 17. Do total, 42,9% disseram ter assistido ao programa, dos quais 56% avaliaram que Dilma apresentou o melhor programa eleitoral. O programa de Serra foi considerado o melhor por 34,3% dos eleitores, e o de Marina Silva foi eleito o melhor por 7,5%.
Espontânea
Na pesquisa espontânea quando o eleitor responde em quem votaria para presidente sem ter acesso prévio ao nome dos candidatos 37,2% indicaram votar em Dilma Rousseff. Na pesquisa espontânea anterior, 30,4% responderam da mesma forma.
Serra recebeu 21,2% das citações nesta questão. Na última o tucano tinha 20,2%. Marina Silva ficou com 6% na pesquisa espontânea. Na última pesquisa a candidata do PV teve 5%.Os demais seis presidenciáveis não alcançaram 1% das intenções de voto.
O presidente Lula ainda foi citado por 2,1% dos eleitores, contra 5% das intenções de voto que recebeu na pesquisa passada.
Outros 2,1% citaram nomes que não estão concorrendo à presidência. Na pesquisa anterior 1,3% indicaram outros nomes que não estavam entre os concorrentes. Brancos e nulos somam 5,4%, enquanto eleitores que não souberam responder chegam a 25,2%. Na última pesquisa brancos e nulos eram 3,8% e 27,9% não souberam responder.

Eleiçoes 2010


Cid Gomes 40

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Campanha , Dilma 2010

23 de agosto de 2010 08:05

Lula apresenta Dilma como 'presidenta' a metalúrgicos


Numa "assembleia especial" que reuniu cerca de 6 mil trabalhadores na porta da fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "apresentou" no início da manhã de hoje a ex-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff como candidata do PT e dele a presidente. Lula chamou Dilma de "presidenta" e disse que, embora as pesquisas sejam favoráveis, não dá para ganhar a eleição apenas com elas. "Quanto mais as pesquisas ficam favoráveis, mais a gente tem de assumir responsabilidade", disse ele, às 6 horas.
Acompanhado dos candidatos a governador de São Paulo Aloizio Mercadante (PT) e a senador Marta Suplicy (PT-SP), Lula destacou a "importância" de trazer a candidata do PT a presidente para a porta de uma fábrica, onde a história política dele começou. "Era importante Dilma pegar energia aqui, na porta de uma fábrica, onde tudo começou." Além de Mercadante e Marta, estavam o deputados Antonio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), coordenadores da campanha da candidata do PT, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e antigos colegas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Depois do breve comício, o presidente desceu do caminhão de som, acompanhado de Dilma e dos candidatos do PT a governador e a senador por São Paulo, para cumprimentar os operários na entrada da unidade. "Não é sempre que um trabalhador pode pegar na mão de uma mulher presidente da República", justificou. Durante o discurso, o presidente lembrou dos tempos de sindicato e dos principais companheiros que acompanharam a trajetória dele. "Aqui, passamos um pouco de tudo", disse a Dilma. Lula propôs-se ainda a panfletar diante da fábrica. "Como vou perder o emprego em 1º de janeiro, nada como aprender a entregar panfleto outra vez", brincou.
A última vez que o petista visitou a empresa foi em 2006, nos 50 anos da fábrica, menos de um mês após a reeleição ao cargo. O retorno ao chão de fábrica faz parte dos esforços de Lula em eleger em primeiro turno a candidata. Desde a sexta-feira, esse é o terceiro evento na Grande São Paulo no qual o chefe do Executivo pede votos para Dilma. O maior colégio eleitoral do País é administrado há 16 anos pelo PSDB e um dos poucos Estados em que o candidato a presidente José Serra (PSDB) está à frente da candidata petista nos levantamentos de intenção de voto. "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?", perguntou Lula.
Em visita em junho à fábrica da Volkswagen, também em São Bernardo do Campo, o presidente havia informado que voltaria ao ABC durante a campanha. Na época, Lula disse aos funcionários da montadora que não estranhassem caso ele subisse em palanques às 6 horas.