Em 2015, o então vice- presidente Michel Temer (PMDB-SP) afirmou em
palestra em São Paulo, ao comentar os recordes negativos de popularidade
da presidente Dilma Rousseff, que “ninguém vai resistir três anos e
meio com esse índice baixo”. “Se continuar assim, com 7%, 8% de
popularidade, de fato fica difícil”, afirmou a empresários, em encontro
promovido pela socialite Rosangela Lyra, do movimento Acorda, Brasil, de
oposição à Dilma. Agora, pesquisas mostram que Temer chega a ter 1% no
nordeste e 5% no restante do país. E o que ele faz para se manter na
cadeira que ele tirou Dilma? Coloca as forças armadas para acabar com
protesto contra ele. A imprensa, está achando tudo normal. Prefere
tratar a manifestação como , quebra quebra, praça de guerra e
depredação. Não diz, em mpmento algum que foi a maior manifestação
contra o ilegítimo e golpista Temer
A popularidade do Michel Temer não ultrapassa os 5% e em algumas
regiões metropolitanas do Nordeste do país ela é de apenas 1%. A
informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta
quinta-feira (25), e consta em relatório de pesquisas realizadas pelo
próprio governo na internet.
As mesmas sondagens são preocupantes para governo também entre
empresários e executivos. A maioria - os números não foram divulgados -
revela descrença cada vez maior na continuidade do governo do
peemedebista. Eles não acreditam na viabilidade de aprovação de reformas
impopulares, como a trabalhista e a previdenciária.
As pesquisas internas confirmam o que institutos de pesquisa, como
Ibope, Datafolha e Vox Populi, já afirmavam, antes mesmo da delação do
dono da JBS, Joesley Batista, na qual Temer é acusado de dar aval para
que o empresário mantivesse uma mesada para Eduardo Cunha (PMDB) com o
objetivo de comprar o silêncio do deputado cassado, preso em Curitiba
pela Operação Lava Jato.
Como desdobramento das gravação de uma conversa com o empresário da JBS,
Temer se tornou alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF)
por crimes como corrupção, obstrução de justiça e formação de
organização criminosa. A Corte Suprema aguarda a perícia da gravação
feita pela Polícia Federal, que deve concluir a análise em 30 dias, para
decidir se dá continuidade ou não à investigação.
Ainda contra Temer, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga no dia 6
de junho a ação do PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por
suposto abuso de poder político e econômico, por recebimento de recursos
de empresas envolvidas na Lava Jato na campanha eleitoral de 2014.