campo

sábado, 29 de setembro de 2012

arrastão para os Moreiras


A verdade sobre o arrastão para os Moreiras




Acopiara vive um clima atípico nas eleições deste ano. É evidente que os ânimos de alguns eleitores andam constantemente à flor da pele. Esse ambiente vem sendo gerado pelo fato de determinados candidatos estarem se desviando do real objetivo do pleito, que é a apresentação de boas propostas para a próxima gestão do município. 

Esse desvio acontece à medida que esses candidatos abandonam seus planos de governo e passam a incitar perseguições, intimidações, milícias, provocações exacerbadas, falta de respeito com eventos religiosos, acusações infundadas, enfim, invertem os valores. Quando deviam procurar soluções para a melhoria da cidade, patrocinam a desordem, a prepotência e o caos.

No último sábado, dia 22, fatos como esses citados anteriormente, voltaram a chocar a terra do lavrador. 

O grupo da situação, que tem à frente o candidato a prefeito Robinho Almeida (PMDB), realizou um arrastão para o bairro Moreiras. O evento teve concentração no polo do lazer. Durante o percurso, que tem cerca de dois quilômetros, nada de anormal aconteceu. 

O episódio lamentável se deu durante o comício no bairro Moreiras. Lideranças locais já haviam falado, bem como candidatos a vereador e outras lideranças políticas. Quando Robinho Almeida começou a proferir o seu discurso, um rapaz que estava filmando o evento e é ligado ao grupo de oposição, mais precisamente sobrinho da esposa de um blogueiro candidato a vereador, começou a insultar com gestos provocativos o candidato a prefeito.

Diversas pessoas se revoltaram com esse fato, pois percebiam a infelicidade daquele rapaz em praticar uma ação tão inconcebível como aquela. Não a questão de estar no local, muito menos a de filmar. Embora inoportuna, era uma ação legítima. Todavia, o que caracterizou o desrespeito desse cidadão na oportunidade, foram seus gestos frenéticos e ofensivos, além de suas palavras provocativas.

O candidato, que percebeu a inquietação popular mediante esse acontecimento, manteve a calma e pediu a todos que fizessem o mesmo. E continuou a discursar. A situação se agravou quando o tal rapaz voltou a provocar o candidato, dessa vez de uma forma ainda mais intensa. Alguns populares, incomodados com tamanha falta de respeito, foram ao seu encontro para conversarem e o aconselharem a sair do local. 

Contrariando mais uma vez o bom senso e continuando com suas agressões verbais e gestuais, o rapaz acabou causando um grande tumulto e gerando revolta entre as pessoas presentes, que vendo esgotadas todas as formas pacíficas possíveis da resolução do empecilho, deslocaram-se de uma forma mais exaltada ao seu encontro. 

Acuado e na iminência de sofrer sérias consequências em virtude de sua ação irresponsável, o rapaz foi puxado por um segurança para o palanque, que procurou preservar a integridade física do elemento. Ainda assim, o ofensor continuou a desferir seu arsenal de injúrias.

Na sequência, uma pessoa responsável pela organização do comício acionou a polícia, no intuito que o provocador deixasse o local em plena segurança. Minutos depois, policiais da Força Tática chegaram e conduziram-no para fora do local.

Em suma, foi isso o que ocorreu no bairro Moreiras. Um desrespeito contínuo por parte de um rapaz ligado ao grupo de oposição, que foi ao local com o intento de provocar e desestabilizar o grupo da situação. Provocar, sua falta de escrúpulos o ajudou a conseguir. Afinal isso dependia só dele. Agora, desestabilizar, não foi possível. Isso não estava em seu campo de domínio. A serenidade e a calma de Robinho Almeida e o bom senso das demais pessoas responsáveis pelo evento, frustraram os planos desse indivíduo e das pessoas que estavam por trás dele, arquitetando esse ato vil de desrespeito e desespero.

Vereadora de Acopiara fica no cargo


Vereadora de Acopiara fica no cargo até julgamento de recurso


Sheila Regina Albuquerque Diniz vai permanecer no cargo de vereadora em Acopiara, no Ceará. O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Dias Toffoli concedeu liminar, em ação cautelar, para suspender decisão que decretou a perda do mandato da vereadora por suposta infidelidade partidária, em desrespeito às exigências da Resolução 22.610, do TSE. A liminar do ministro vigora até que o TSE julgue recurso apresentado por Sheila.

 O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) decretou a perda do cargo da vereadora por infidelidade partidária por entender que ela não apresentou a devida justa causa para deixar o partido pelo qual foi eleita em 2008.

A Resolução 22.610 estipulou que o parlamentar precisa apresentar justa causa para deixar o partido pelo qual se elegeu. O artigo 1º da resolução estabelece que existe justa causa para a troca partidária nos seguintes casos: incorporação ou fusão de partido; criação de novo partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

 Na ação acautelar, Sheila Diniz afirma que houve motivo justo para se desligar do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), já que recebeu advertência da sigla de que seria expulsa caso não pedisse desfiliação.

Decisão
O ministro Dias Toffoli informa que, pelo acórdão da corte regional, o PSDB ameaçou a vereadora com expulsão, caso não pedisse seu desligamento do partido. Ao conceder a liminar à vereadora, o ministro diz que a decisão do TRE do Ceará “está em dissonância com a jurisprudência” do TSE.

 O relator lembra que, ao julgar uma situação semelhante, o TSE decidiu que, se o próprio partido determina a saída do filiado, sob pena de expulsão, é evidente a justa causa para a desfiliação partidária.

Fonte: TSE