Após a conquista do bicampeonato no Torneio Internacional de Toulon, quando foi receber o troféu pela conquista, o capitão Dória chamou Marquinhos para levantar a taça com ele. Com a desculpa de que ela era pesada demais, o zagueiro deixou claro o que todos dentro do grupo já sabiam: os dois se entrosaram dentro e fora de campo e formaram uma dupla de capitães na Seleção Sub-21.
Marquinhos se apresentou por último ao grupo, junto com o goleiro Ederson, já na França. Mesmo assim, rapidamente ficou nítido que o grupo o recebeu de braços abertos. Um líder nato, conquistou a confiança com postura, entrega e muito futebol. Acostumado a ser capitão na Seleção Sub-17, Marquinhos se encaixou perfeitamente com Dória, dono da braçadeira desta geração desde a conquista do Torneio de Toulon em 2013.
Dória, por sua vez, já demonstrava desde a preparação no Espírito Santo que não tinha recebido essa responsabilidade à toa. Respeitado dentro do grupo, era sempre o primeiro a puxar os exercícios, sempre motivando e cobrando os companheiros. Quando Marquinhos chegou, tratou de recebê-lo e o alçar ao posto de seu parceiro.
- Foi um prazer enorme conhecer ele. Nunca tinha jogado junto, mas sempre ouvi falar da qualidade dele, mais do que comprovada. Fizemos uma boa dupla - comentou Dória.
Sorte desta Seleção Brasileira Sub-21. Teve dois capitães de classe, no campo e fora dele.