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sábado, 1 de julho de 2017

copa das confederaçoes 2017

Cristiano Ronaldo: "Todos juntos dentro e fora de campo"

Craque português deixou mensagem nas redes sociais.
Portugal vs Chile
Foto: Lusa Portugal's Cristiano Ronaldo reacts during the FIFA Confederations Cup semi-final match against Chile at Kazan Arena, in Kazan, Russia, 28 June 2017. MARIO CRUZ/LUSA
Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
Cristiano Ronaldo deixou uma mensagem de incentivo aos colegas de equipa para a partida com o México.
"Todos juntos, dentro e fora de campo. Vamos malta!", escreveu o craque nas redes sociais.

Recorde-se que Portugal defronta este domingo o México, em partida que vai decidir os terceiros e quartos lugares da Taça das Confederações.

Cristiano Ronaldo foi dispensado por Fernando Santos da competição para se juntar aos filhos.
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Campeão europeu de sub-21

Alemanha bate Espanha e vence Euro Sub-21

É o segundo título de campeão europeu de sub-21 para os germânicos.
Alemanha bate Espanha e vence Euro Sub-21
Foto: AFP or licensors Alemanha bate Espanha e vence Euro Sub-21
Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
A Alemanha venceu, esta sexta-feira, a Espanha por 1-0 e voltou a sagrar-se campeã europeia na categoria de sub-21. Os germânicos tinham vencido o último título em 2009. O único golo da partida foi apontado por Weiser aos 40 minutos.

E Alemanha conseguiu lograr mais um título. Desta feita na categoria de sub-21. No próximo fim-de-semana pode somar-se outro na Taça das Confederações.
A equipa a jogar de branco foi a primeira a criar perigo. Depois de um cruzamento de Gerhardt, Max Meyer cabeceou para o poste, com o guardião espanhol já batido. Os germânicos tiveram um início demolidor e pouco depois foi Arnold a causar perigo com um remate de muito longe.
A Espanha só conseguiu o primeiro recorte junto da baliza alemã aos 13 minutos. Bellerín de cabeça tentou o desvio, com a bola a sair muito perto do poste.
Mas aos 40 minutos, a Alemanha chegou mesmo ao golo. Weiser num grande cabeceamento fez um chapéu ao guarda-redes depois de um cruzamento de Toljan. A partida foi assim para o intervalo. Os germânicos marcaram numa altura chave e foram com uma vantagem preciosa para o descanso.
No segundo tempo, a 'la rojita' reequilibrou e melhorou a dinâmica ofensiva.
Ñiguez aos 59 minutos ensaiou uma bomba, mas valeu o guardião alemão a negar as intenções espanholas.
Completamente balanceada, a Espanha quase sofreu o segundo. Gnabry isolou-se, mas não conseguiu fazer o golo perante a mancha do guardião espanhol.
A Espanha carregou até final à procura do empate, mas a Alemanha conseguiu segurar o resultado e garantir o título.
A Itália continua a ser a equipa com mais títulos no Europeu desta categoria, com cinco vitórias.

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Campeonato Brasileiro feminino 2017

Santos vence o Iranduba em novo recorde de público

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Filme mostra como o golpe desmontou políticas públicas no Brasil

públicas no Brasil

Estudo do Senado diz que Reforma da Previdência vai prejudicar mais pobres, mulheres e negros

Proposta de Emenda à Constituição 287, que trata do tema, ainda está em análise na Câmara dos Deputados e deve ser apreciada pelos senadores no segundo semestre deste ano
Consultores legislativos do Senado consideram que alguns aspectos da reforma previdenciária defendida pelo governo terão impacto negativo no País, sobretudo na vida dos trabalhadores em situação precarizada, que possuem menor nível de escolaridade e de menores rendimentos, mulheres e negros. A Proposta de Emenda à Constituição 287, que trata do tema, ainda está em análise na Câmara dos Deputados e deve ser apreciada pelos senadores no segundo semestre deste ano.
Responsáveis pelo boletim "(Des)proteção social: impactos da reforma da Previdência no contexto urbano", os consultores Joana Mostafa e Mário Theodoro avaliam que, levando em conta a rotatividade média e o tempo médio de desemprego no Brasil, a exigência de pelo menos 40 anos de contribuição significa 53 anos de vida laboral ativa, enquanto o mínimo de 25 anos de contribuição equivalem a 33 anos de vida laboral ativa. "São números que denotam a perversidade e a falta de perspectiva social da PEC 287", concluem.
Os consultores destacam como principais alvos de crítica ao texto o fim da modalidade de aposentadoria por tempo de contribuição (ATC) para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e a ampliação de 15 para 25 anos do tempo mínimo de contribuição para o acesso ao benefício da aposentadoria. "Ambas as propostas terão impacto deletério para o regime público de previdência social brasileiro, sua sustentabilidade, a inclusão e a garantia de benefícios pelos trabalhadores brasileiros", dizem no estudo.
Para os consultores, a mudança do tempo mínimo de contribuição para acesso à aposentadoria pode desorganizar o sistema público, dificultando o acesso de trabalhadores em situação precarizada e facilitando o cumprimento do período mínimo para aqueles que possuem condições mais estruturadas.
Já a ampliação da carência de 15 para 25 anos para acesso à aposentadoria no âmbito do RGPS urbano, segundo os pesquisadores, pode gerar "altos patamares de exclusão previdenciária", principalmente entre mulheres, negros e trabalhadores menos escolarizados e de menores rendimentos.
"Estimamos com base nas concessões de 2014 que 40,6% de todos os contribuintes urbanos não conseguirão ter acesso à aposentadoria se a carência for elevada para 25 anos. Ademais, essa exclusão será maior entre as mulheres do que entre os homens, de 56% e 27%, respectivamente - o que resultaria numa intensa masculinização da previdência social", diz outro trecho do estudo.
De acordo com os consultores, a proposta quer "colapsar" dois "Brasis" em um só. De um lado, dizem, há um Brasil com empregos mais estáveis, salários maiores e trabalhadores mais escolarizados, formados principalmente por homens, empregados via CLT, que se aposentam pela modalidade de tempo de contribuição aos 55 anos de idade, tendo acumulado 33 anos de contribuição, em média.
O "outro Brasil", que seria mais prejudicado, é composto por trabalhadores que têm trajetórias entrecortadas por períodos extensos de desemprego, marcadas pela informalidade e por longas jornadas de trabalho não remunerado, que se referem a cuidados e afazeres domésticos. Nesse Brasil, os trabalhadores são, em maioria, mulheres, têm menor remuneração, são menos escolarizados e têm acesso à aposentadoria por idade aos 64 anos, tendo acumulado apenas 19 anos de contribuição, em média. Aqui no Estadão que publicou a matéria tem uma simulação, a calculadora da providencia  Leia também: Por que o MPF de Curitiba não quer o depoimento que envolve  Paulo Preto, que arrecadava dinheiro para os tucanos?

Ninguém se cerca de Geddeis, Moreiras & cia. se não por afinidade




A crise enlouqueceu mais um pouco. Com propensão a escapar de mais controles espontâneos e automáticos, sem que se anteveja quais seriam no estoque denominado Constituição.
Entre Michel Temer e Rodrigo Janot reduziu-se a reserva de respeito forçado no convívio dos Poderes. Certo é que, com avanço ou com recuo da crise, nenhuma das saídas imagináveis é sequer razoável. Já é muito grande a corrosão geral, e tão maior será quanto mais a crise perdure. No conjunto de incógnitas, a especulação mais interessante: o atual desalento da sociedade com o seu país será sempre desalento ou levará a um desabafo daqueles?
Se depender do Congresso, a segunda hipótese tem maior chance. A Câmara que abriu a corrida para o impeachment de uma presidente, por truque contábil de que nem era a autora, é a mesma com óbvia disposição de negar licença para o impeachment de um presidente assoberbado por denúncias. Desde corrupção, dificuldade de construir uma defesa sem contradições e inverdades, e ainda pelos 76% que desejam vê-lo rampa do Planalto abaixo.
As defesas apresentadas por Temer, aliás, têm um componente mais dramático do que policial ou judicial. Janot e seus procuradores estão convencidos de que os R$ 500 mil na mala passada por Joesley Batista a Rodrigo Rocha Loures eram, na verdade, destinados a Michel Temer. Nas suas três defesas públicas, Temer não fez alusão à mala e à prisão do seu representante autorizado junto a Joesley e aos interesses do grupo JBS/J&F (lamento a frustração, mas nada a ver com o J e F aqui no velho batente). Na argumentação, porém, esteve implícita a negação de envolvimento com a mala e seu conteúdo. Logo, Temer joga o amigo "de total confiança" no papel de único achacador, recebedor e dono dos R$ 500 mil. E nem adianta que Loures o desminta, se for o caso, por falta de prova. Está nas mãos de Temer, que não as estenderá, e de Joesley, que joga com interesses.
Por falar em defesas de Temer, há ainda uma contradição suicida na mais recente e já tão esmiuçada. A inexistência de adulteração e, portanto, a validade da sua gravação com Joesley Batista é afirmada pela perícia da Polícia Federal. Temer a considera "prova inválida e ilícita", pelas falhas de som em segundos e frações de segundo. Na ocasião, também disse: "na pesquisa feita seriamente pela Polícia Federal, pelo seu Instituto Nacional de Criminalística" (...). A competência técnica da PF e do INC não merece dúvida, se não há influência política externa ou interna. Reconhecido por Temer que a PF e o INC trabalharam "seriamente", está desmentido seu argumento de invalidade da perícia oficial como prova em fins judiciais.
Que fins serão esses e os demais, estão acima de fantasias primárias de renúncia de Temer "para bem do Brasil", "por patriotismo". Não há lideranças políticas, nem pensadores em condições de influência, para evitar que a crise siga com geração própria. E com a colaboração desesperada e mercantil de Michel Temer. Mas sem justificar surpresas.
Era fácil saber logo de quem se tratava: ninguém se cerca de Geddeis, Moreiras & cia. se não for por afinidade, se não tiver o mesmo propósito pelos mesmos meios. Apesar disso, Michel Temer foi e continua apoiado não só no Congresso, mas também, e talvez com mais força, no empresariado graúdo. Nas vestais do PSDB gananciosas da sucessão presidencial ou pendurados nos ministérios. Nos que empurraram o país para o buraco, pela ninharia de uma contabilidade inútil, e hoje calam sua responsabilidade, felizes no elitismo e trêmulos de medo da polícia e da Justiça.Por Janio de Freitas