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sábado, 14 de abril de 2018

Promotor que vai analisar inquérito de Alckmin foi assessor de ex-secretário do tucano



O inquérito que investiga o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) por suspeita de caixa 2 nas campanhas de 2010 e 2014 será remetido ao promotor da 1.ª zona eleitoral de São Paulo Luiz Henrique Dal Poz, conhecido por ter atuado na prisão e condenação do ex-médico Roger Abdelmassih por 52 estupros.
Designado promotor eleitoral até 2019, Dal Poz é titular da Promotoria de Repressão à Sonegação Fiscal e já foi chefe de gabinete do secretário de Justiça do governo Alckmin, Márcio Elias Rosa, quando este era procurador-geral de Justiça, chefe do Ministério Público Estadual (MPE), entre 2012 e 2016.
Dal Poz herdará o inquérito aberto em novembro do ano passado contra Alckmin no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por decisão da ministra Nancy Andrighi, que acolheu na quarta-feira, 11, um pedido do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, e tirou a investigação das mãos da força-tarefa da Lava Jato.
Segundo ele, as delações feitas por três executivos da Odebrecht de pagamentos de R$ 10,7 milhões a Alckmin por meio de um cunhado do ex-governador e do tesoureiro da campanha "indicavam suposta prática de crime eleitoral". A medida foi tomada depois que Alckmin perdeu o foro privilegiado por ter renunciado ao mandato de governador do Estado para disputar a Presidência.
Procuradores da Lava Jato em São Paulo haviam pedido a Maia que remetesse "o mais rápido possível" o inquérito sobre Alckmin para a primeira instância com o argumento de que o processo poderia auxiliar outras apurações. Agora, a investigação passa a ter caráter de crime eleitoral e não mais de crime comum.
Dal Poz disse que vai analisar o inquérito para saber se a competência é mesmo da Justiça eleitoral e afirmou não ver problema em ter trabalhado com o secretário de Alckmin. "Não vejo nenhuma relação que poderia me colocar numa condição de impedimento ou suspeição".
Se os procuradores da força-tarefa Lava Jato de São Paulo tiverem informações que possam levar adiante investigação sobre atos de corrupção ou outro crime praticados, "nada os impede de iniciar uma apuração criminal sobre os fatos", informou a Secretaria de Comunicação da Procuradoria-Geral da República.
"Os procuradores também podem solicitar o compartilhamento de informações junto à Justiça Eleitoral, para onde o inquérito foi encaminhado por decisão do STJ", diz nota da PGR.
Segundo Dal Poz, o inquérito pode ser remetido à segunda instância eleitoral porque entre os investigados está o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014 e que foi mantido no governo por França.
Na esfera cível, a Promotoria do Patrimônio Público da capital também instaurou uma apuração preliminar para investigar possível improbidade administrativa cometida por Alckmin com base nas mesmas denúncias da Odebrecht.
O promotor do caso, Otávio Garcia, já solicitou ao procurador-geral Gianpaolo Smanio informações sobre apurações em andamento contra Alckmin, que até renunciar ao cargo, no dia 6, só poderia ser investigado pelo chefe do MPE.. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vadão: Seleção manteve o padrão dentro de campo


O Brasil encerrou a fase de grupo da Copa América Feminina do Chile com 100% de aproveitamento. Entretanto, para o técnico Vadão, o mais importante foi ter ainda mais a certeza de que pode contar com todas jogadoras presentes na competição.
– Acho que o mais importante desse jogo foi o nível que as meninas que entraram mantiveram. Elas buscaram o gol a todo o momento, mantiveram o mesmo padrão das que vinham jogando. E isso é essencial, pois agora na fase final vamos precisa de todas. Todas precisam estar bem preparadas para quando for o momento de entrar em campo.
Das onze jogadoras que começaram a partida contra a Bolívia, duas eram estreantes: Daiane e Aline Milene – a Millene entrou no segundo tempo do confronto contra o Equador. A zagueira Érika foi uma das titulares e capitã e marcou dois gols de cabeça.
– É sempre muito bom jogar pela Seleção. Hoje fui feliz em fazer dois gols, mas acho que o melhor foi o resultado final, as meninas que entraram deram conta do recado e mostraram para o professor Vadão que estão à disposição para quando ele precisar – concluiu.
O próximo jogo do Brasil é na segunda-feira (16) já pela fase final contra o Chile, no Estádio La Portada, em La Serena – o horário será confirmado em breve pela organização da competição.

Acopiara realiza encontro com os grupos de NUCA do município


A Comissão Intersetorial do Selo Unicef em Acopiara realizou na quarta, 11 de abril um importante evento como pauta de trabalho visando a conquista da certificação do Selo Unicef na edição 2017/2020.

Sediado no auditório do centro Administrativo (antigo CETEC), o primeiro encontro dos Núcleos de Cidadania dos Adolescentes (Nucas) do município reuniu cerca de 80 adolescentes da sede, Umari, Santo Antonio, Isidoro, São Paulinho, Trussu e Solidão, além de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.

O Objetivo do encontro foi promover a integração dos grupos de NUCA recentemente formados no município. A implantação dos grupos visa incentivar a discussão sobre temas relacionados às crianças e adolescentes, com o objetivo de apoiá-los no desenvolvimento de suas competências e de contribuir para fortalecer sua capacidade de incidir nas políticas públicas.

Na abertura a primeira-dama do município e articuladora municipal do Selo Unicef, Rosa Almeida reforçou a importância da participação dos adolescentes na efetivação de políticas públicas voltadas a melhoria da qualidade de vida de toda população jovem acopiarense.

“São vocês que devem avaliar, cobrar, sugerir, buscar as melhorias para a nossa cidade, vocês representam o futuro e a construção deste futuro está nas mãos de vocês junto com o poder público. Então vamos à luta, vamos agarrar esta oportunidade com unhas e dentes e fazer a diferença no nosso município”, comentou a articuladora.

Também presentes ao encontro o articulador do Nunca Felipe Ramos, o assessor especial para assuntos do Selo Unicef, Armando de Paula, o Presidente do Conselho Municipal da criança e do Adolescente –COMDICA, Tiago Fernandes e ainda as facilitadoras e orientadoras dos três grupos de Nucas.

Com incentivo das facilitadoras os grupos trouxeram ao encontro belas e lúdicas apresentações culturais com a temática da garantia dos direitos das crianças e adolescentes.

Ainda durante as apresentações os adolescentes do NUCA sede mostraram como utilizar a ferramenta do programa gratuito do Unicef e operadoras de telefonia U-Report que permite a participação de adolescentes e jovens em consultas sobre temas de seus interesses, por meio de enquetes, via SMS e rede sociais. A ferramenta gera dados estatísticos que são levados para autoridades, mostrando a voz dos jovens sobre assuntos como bullying, qualidade da educação, HIV, racismo etc.




 












Bolsonaro é denunciado no STF pelo crime de racismo



O deputado de extrema direita Jair Bolsonaro foi denunciado nesta sexta-feira junto ao Supremo Tribunal Federal sob acusação de ter cometido o crime de racismo. A apresentação da denúncia (acusação formal) foi feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O caso remete a episódio de abril do ano passado, quando, de acordo com a denúncia, o pré-candidato à presidência pelo PSL cometeu o crime de racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs durante palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro. Se a acusação for aceita e Bolsonaro condenado, o ex-capitão do Exército que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto presidenciais poderá cumprir pena de reclusão de um a três anos - o crime de racismo é inafiançável. Além disso, Dodge também pede o pagamento mínimo de R$ 400 mil por danos morais coletivos.

Para Raquel Dodge, está evidenciado que Jair Bolsonaro "praticou, induziu e incitou discriminação e preconceito" contra comunidades quilombolas, inclusive comparando-os com animais e o enquadra na lei contra o crime racional. Em outubro passado, a Justiça do Rio já havia condenado o pré-candidato a pagar 50.000 reais em multa pelo mesmo caso.Na época, a sua defesa disse que Bolsonaro havi “notoriamente" utilizado "piadas e bom humor” . "O réu não expôs simplesmente que discorda da política pública que prevê gastos com o aludido grupo, mas inegavelmente proferiu palavras ofensivas e desrespeitosas, passíveis de causar danos morais coletivos", disse a juíza Frana Elizabeth Mendes, da 26ª Vara Federal do Rio.
Inelegível?

Não é a primeira vez que o discurso de ódio de Bolsonaro vai parar na Justiça. O deputado já é réu, desde 2016, no STF em uma ação criminal por incitação ao crime de estupro e injúria. A ação remete ao episódio no qual ele disse à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) que só não a “estupraria” porque ela “não merecia”.

Ainda é uma discussão se as ações significam uma ameaça legal clara à candidatura do deputado de extrema direita. Primeiro, porque tudo depende da agenda discricionária do Supremo para avaliar as denúncias e fazer o julgamento. Depois, por causa do que está prescrito na Lei da Ficha Limpa. O crime de racismo ou incitação ao estupro não estão entre os previstos pela lei. Seja como for, há quem cite o artigo 15 da Constituição como embasamento para um possível veto a seu projeto político: ter uma "condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos" cassa os direitos políticos do réu.

Fonte: El País

Comissão Intersetorial do Selo Unicef de Acopiara promoveu uma audiência pública


Ainda na quarta-feira, 11, a comissão Intersetorial do Selo Unicef de Acopiara promoveu uma audiência pública com intuito de prestar contas dos trabalhos realizados pelo município em prol das crianças e adolescentes desde a gestação, primeira infância, infância e adolescência.

No debate membros das secretarias que fazem parte da Comissão apresentaram programas, projetos desenvolvidos e as metas já conquistadas pelo município, como resultado de muito esforço de todos os profissionais envolvidos.

Prestigiando a audiência prefeito Antônio Almeida afirmou que a sua administração tem por compromisso trabalhar para aprimorar as ações das políticas públicas, visando a proteção integrada das crianças e adolescentes vinculados aos programas e ações já em execução no município.

Ainda durante a sua fala, o gestor municipal reafirmou que a Articuladora Municipal, Presidente da APDM. Ce e primeira-dama de Acopiara, Rosa Almeida, tem carta branca para realizar toda mobilização e ações necessárias para que as crianças e jovens do município tenha um desenvolvimento natural assegurado.

Representando o NUCA o adolescente Thyarllys Paulino afirmou que é necessário o engajamento e o envolvimento dos jovens para que mudanças aconteçam.

“Acho que somos nós quem mais sabemos do que precisamos, a nossa cidade precisa ter mais espaços que sejam apenas nossos, portanto, precisamos ser ouvidos e é por isso que estou nessa luta. Queremos espaços de discussão, de diversão, de lazer. E isso tudo só teremos quando a gente cobrar, buscar. Sou parte dessa luta e vejo no NUCA uma oportunidade para que todos nós possamos alcançar essas e outras conquistas”, comentou o adolescente.

Também presentes na Audiência Pública, representantes do COMDICA, Pastoral da Criança, o assessor especial para assuntos do Selo Unicef, Armando de Paula, o articulador do NUCA, Felipe Ramos, integrantes da Comissão Intersetorial, e secretários do município.








segunda-feira, 9 de abril de 2018

Confira os melhores momentos de Fortaleza 1 x 2 Ceará, pela final do Campeonato Cearense

É bicampeão! Com Chamusca no comando, Ceará conquista título do estadual em 2018Pio e Felipe Azevedo marcam os gols que garantem a conquista em 2018. Bruno Melo perde pênalti para o Fortaleza, e Adalberto diminui,mas Leão de Rogério Ceni fica na segunda colocação

“Leva e não traz nunca mais”, escuta piloto de avião que transportou Lula a Curitiba




Fala é verdadeira, mas não foi dita pelo controlador de voo de da torre do aeroporto de Congonhas (SP)

Lula ao se entregar à PF

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A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o piloto que levou Lula a Curitiba no sábado (7), para ser encarcerado na Polícia Federal, ouviu a frase “leva e não traz nunca mais”.
O áudio é verdadeiro, mas não foi dito pelo controlador de voo de da torre do aeroporto de Congonhas (SP). Como o canal é aberto a outras aeronaves na pista e em voo no espaço aéreo local, pode ter vindo de outro piloto, explica a FAB.
Ouça o áudio
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Leia a nota oficial da FAB
“A comunicação apresentada é verdadeira e ocorreu instantes antes da decolagem da aeronave PR-AAC do aeroporto de Congonhas na noite de sábado (08/04).
Entretanto, podemos assegurar que a observação ao final do áudio em questão não foi feita pelo controlador de tráfego aéreo.
Ressalva-se que a frequência utilizada para essas comunicações aeronáuticas é aberta, por isso quem estiver conectado pode ouvir e falar, porém, as regras de tráfego aéreo orientam que os usuários se identifiquem, o que evidentemente não ocorreu neste caso.”

Campeões Estaduais 2018: quem levantou a taça?


O futebol brasileiro já conhece os primeiros 21 campeões estaduais da temporada 2018. No último final de semana, equipes de todos os cantos do país garantiram a faixa e celebraram as conquistas com suas apaixonadas torcidas. 
No Sudeste, os quatro campeões foram conhecidos neste último domingo (8). Em São Paulo, o Corinthians-SP derrotou o rival Palmeiras-SP e garantiu a 29ª conquista do Paulistão para o Parque São Jorge. Já em terras fluminenses, o vencedor do Campeonato Carioca 2018 foi o Botafogo. O Alvinegro derrotou o Vasco da Gama-RJ nos pênaltis para ficar com a taça. O título do Campeonato Mineiro foi pintado de azul nesta temporada. O Cruzeiro-MG reverteu a vantagem do Atlético-MG e venceu o estadual pela 39ª vez em sua história. No Espírito Santo, o Serra-ES derrotou o Real Noroeste-ES e ficou com o Capixabão de 2018.
Na região Sul do país, o futebol gaúcho já tem o campeão deste ano: o Grêmio-RS venceu o Brasil-RS na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS), e faturou o título do Gauchão 2018. No Paraná, o Atlético-PR levantou o troféu do Campeonato Paranaense. O Furacão derrotou o rival Coritiba-PR na finalíssima. O Catarinense 2018 ficou nas mãos do Figueirense-SC. O Figueira derrotou a Chapecoense-SC na Arena Condá, em Chapecó (SC), e conquistou o título depois de três anos de jejum.
Os quatro campeões do Centro-Oeste foram coroados no último domingo (8). No Distrito Federal, o Sobradinho-DF se sagrou campeão e saiu de uma fila de 31 anos sem levantar o Candangão. O Goiás-GO derrotou a Aparecidense-GO e conquistou o tetracampeonato do Campeonato Goiano, a 28ª conquista da história do Esmeraldino. Em Mato-Grosso, o campeão foi o Cuiabá-MT, enquanto no Campeonato Sul-mato-grossense, o vencedor foi o Operário-MS.
No Nordeste do Brasil, sete equipes conquistaram os títulos estaduais. Em Alagoas, o CSA-AL derrotou o rival CRB-AL e garantiu o 38º título da história do clube. Na Bahia, o Baianão 2018 foi decidido mais uma vez entre Bahia e Vitória. E, nesta temporada, o troféu fica com o Tricolor de Aço. No Campeonato Paraibano, o Botafogo-PB derrotou o Campinense–PB e ergueu a taça. Em Pernambuco, o Náutico-PE venceu o Central-PE e faturou o título estadual depois de 14 anos na fila. No Clássico-Rei que decidiu o Cearense, melhor para o Ceará-CE, que conquistou o campeonato sobre o rival Fortaleza-CE. No Maranhão, a faixa de campeão ficou no peito do Moto Club-MA. E o ABC-RN, a primeira equipe a conquistar um título estadual no Brasil em 2018, faturou o Campeonato Potiguar pela 55ª oportunidade e se tornou o maior vencedor de um mesmo torneio no futebol mundial.
No Norte do país, três campeões foram conhecidos. No Acre, o Rio Branco-AC levantou o troféu após derrotar o Galvez-AC por 3 a 0. O Alvirrubro conquistou seu 46˚ título estadual. No Amazonense, o Manaus-AM aplicou uma goleada de 4 a 0 no Fast-AM na decisão, conquistando o segundo título da sua história. No Pará, um clássico definiu o Campeonato Paraense. De um lado, o Remo 45 vezes campeão do estadual. Do outro, o Paysandu com 47 títulos. Um jogo com todos os requisitos de emoção que terminou com o Leão Azul campeão após dois anos de jejum.
Seis estados do país ainda não conhecem seus campeões regionais. No Nordeste, o campeão sergipano será definido no próximo sábado (14). Itabaiana-SE e Sergipe-SE chegaram até a decisão, repetindo a final de 2016, e a história começou a ser escrita no sábado passado (7). As equipes empataram por 1 a 1 no Estádio Etelvino Mendonça (SE). Por ter feito gol fora, o Sergipe-SE joga pela vantagem do empate.
Ainda no Nordeste, River-PI e Altos-PI são os finalistas do Campeonato Piauiense. A bola rola para a partida de ida na quarta-feira (11), no Albertão (PI), e para a partida de volta no domingo (15), no Felipão (PI).
No Norte do país, outros quatro campeonatos seguem em andamento. O Amapaense está na sua segunda rodada. O campeonato conta com cinco times e quatro se classificam. Até o momento, Ypiranga-AP, Santos-AP, Macapá-AP e São Paulo-AP são os classificados. Em Tocantins, três rodadas já foram disputadas. A bola rola para a quarta rodada na noite deste terça-feira (10). Interporto-TO, Gurupi-TO, Palmas-TO e Paraíso-TO são os classificados até essa rodada.

Os campeonatos Roraimense e Rondoniense estão no segundo turno. Em Roraima, o São Raimundo-RR foi o campeão do primeiro turno após derrotar o Gás-RR por 3 a 0. O campeonato é dividido em grupos, e tem Baré-RR e São Raimundo-RR classificados por enquanto. Já em Rondônia, o Vilhenense-RO terminou o primeiro turno em primeiro lugar e é um dos semifinalistas da competição. O segundo turno está na terceira rodada e tem o Guarajá-RO como semifinalista virtual. 
 
Confira a lista dos campeões estaduais de 2018 até agora:
Paulista – Corinthians 
Carioca – Botafogo
Mineiro – Cruzeiro
Capixaba – Serra
Gaúcho – Grêmio
Paranaense – Atlético-PR
Catarinense – Figueirense
Candango – Sobradinho
Goiano – Goiás
Mato-grossense – Cuiabá
Sul-mato-grossense – Operário
Alagoano – CSA
Baiano – Bahia
Paraibano – Botafogo
Pernambucano – Náutico
Potiguar – ABC
Cearense – Ceará
Maranhense – Moto Club
Acreano – Rio Branco
Amazonense – Manaus
Paraense – Remo

* Campeonatos estaduais que ainda estão em andamento:
Sergipano
Piauiense
Amapaense
Rondoniense
Roraimense
Tocantinense

Lula pode ser candidato e eleito mesmo preso? Entenda


Mais de 24 horas após o prazo dado pelo juiz Sérgio Moro para o ex-presidente Luiz Inácio Lula se apresentar, ele saiu caminhando, da sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em direção a carros da Polícia Federal. A partir de agora, o petista ocupará um das celas da superintendência da PF em Curitiba.

Até o momento, Lula é pré-candidato do PT à presidência da República e lidera as pesquisas de intenção de voto em todos os cenários, segundo dados do Datafolha.

Mas, após condenação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a 12 anos um mês em regime fechado, o petista foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e está impedido de concorrer a cargos políticos. 

Mas o que muitos têm se perguntado é se há brechas na lei que permitem a sua candidatura? Ou ainda se ele poderá disputar o pleito mesmo preso.

A reportagem do UOL conversou com o advogado e professor de Direito Constitucional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Carlos Gonçalves Junior, que explica que "a legislação brasileira permite que qualquer cidadão realize um pedido de registro de candidatura".

O especialista afirma ainda que o julgamento do STF não tem influência direta sobre a possibilidade ou não de Lula ser candidato. Essa questão deve ser analisada pela Justiça Eleitoral.

Enquanto não há pronunciamento definitivo da Justiça Eleitoral sobre a condição de elegibilidade de um candidato, Lula poderá continuar dizendo que será candidato e até registrar sua candidatura. O ex-presidente ainda poderá iniciar a campanha eleitoral a partir de 16 de agosto, se tiver apresentado o registro dela, conforme determina a lei.

Se o registro de candidatura de Lula for indeferido na primeira instância da Justiça Eleitoral, o petista poderá prosseguir com a campanha normalmente, pois ainda cabe recurso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

"Até o trânsito em julgado [esgotamento de todos os recursos] para o pedido de candidatura, ele poderá ser candidato, mesmo que esteja preso", esclarece o professor.

No entanto, se Lula tiver a candidatura indeferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o STJ ainda pode dar ao petista uma liminar ou uma decisão que o torne elegível novamente, assim, Lula poderá tomar posse como presidente da República caso seja eleito.

De forma contrária, se o petista disputar as eleições e ganhar, mas continuar inelegível mesmo após apresentar recurso ao STJ, serão convocadas novas eleições.

Seleção de Acopiara participa pela primeira vez do Campeonato Cearense de Futsal sub-20


A Prefeitura de Acopiara, através da secretaria de Cultura, Esporte e Juventude em parceria com a Federação Cearense de Futsal realizaram no último sábado, 7 de abril, o terceiro jogo do grupo D do Campeonato Cearense de Futsal sub-20, que aconteceu no Liceu. A seleção do município enfrentou o time Sociedade Pró-Amiga do Cariri (SPAC), onde perdeu por 7X4 do time visitante. É a primeira vez que o time de Acopiara participa de um evento de grande porte.

O jogo foi transmitido pela IGUATV de Iguatu, em parcerias com a Prefeitura Municipal e Brisanet.

De acordo com o secretário da pasta Cícero Ramos o jogo foi bom, apesar da derrota do time da casa, pois é a primeira vez que os jogadores participam desse Campeonato.

Para João Paulo, treinador da seleção de Acopiara, o time jogou muito e se esforçou para conseguir a vitória, porém sem êxito. “O time jogou com a melhor seleção da região, que é o SPAC do Crato. O time precisa treinar mais para os próximos jogos do Campeonato, que serão disputados no Crato.” Disse.

Estiveram presentes no evento além do secretário da Cultura Cícero Ramos, o superintendente da STTrans Kelsen Regis, equipe técnica da secretaria de Cultura, Banda Municipal Gurgel Valente e público em geral.







domingo, 8 de abril de 2018

Íntegra do discurso de Lula antes de cumprir pena como preso político



Leia a íntegra do discurso feito pelo Presidente Lula neste sábado (7) em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo, antes de se entregar à Polícia Federal.
Lula falou em cima de um caminhão de som, onde foi celebrada uma missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, e que completaria 68 anos neste sábado.  
Queridas companheiras e queridos companheiros...
Eu não sei se esse som aumenta um pouquinho mais, porque isso facilitaria minha voz já rouca.
Querido companheiro Vagner [Freitas], presidente da CUT, querido companheiro Aloízio Mercadante, ex-senador, ex-deputado federal, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, ex-ministro da Educação, ex-ministro da Casa Civil da presidenta Dilma... porra, se eu tivesse tantos títulos assim, eu seria presidente da República.
Companheiro Guilherme Boulos, nosso companheiro que está iniciando uma jornada sendo candidato a presidente da República pelo PSOL, mas é um companheiro da mais alta qualidade, que vocês têm que levar em conta a seriedade desse menino.
Eu digo ‘menino’ porque ele só tem 35 anos de idade, e, quando eu fiz a greve de 78, eu tinha 33 anos de idade e consegui, através da greve, chegar a criar um partido e virar presidente. Você tem futuro, meu irmão, é só não desistir nunca.
Quero cumprimentar essa garota, essa garota bonita, garota militante do PC do B, que também está fazendo a sua primeira experiência como candidata a presidenta da República pelo PC do B --e que eu acho um motivo de orgulho e uma perspectiva de esperança para esse país ter gente nova se dispondo a enfrentar a negação da política, assumindo a política e dizendo: ‘nós queremos ser presidente da República para mudar a história do país’.
Quero agradecer a companheira dessa mulher, possivelmente a mais injustiçada das mulheres que um dia ousaram fazer política nesse país. A injustiçada pelo jeito de governar, acusada de não saber conversar, acusada de não saber fazer política... Mas eu quero ser testemunha de vocês: a Dilma foi a pessoa que me deu a tranquilidade de fazer quase tudo o que eu consegui fazer na Presidência da República pela confiança, pela seriedade e pela qualidade e competência técnica da Dilma.
Eu sou grato, grato de coração, porque não teria sido o que foi se não fosse a companheira Dilma. Portanto, Dilma, você sabe que eu serei profundamente, para o resto da vida... repartirei o meu sucesso na Presidência com Vossa Excelência, independentemente do que aconteça nesse mundo.
Quero cumprimentar o meu querido companheiro Fernando Haddad. Ele viveu o melhor período de investimento na educação brasileira nesse país.
Quero cumprimentar o meu companheiro Celso Amorim, o companheiro que certamente foi mais importante ministro das Relações Exteriores que esse país já teve, que colocou o Brasil como protagonista mundial durante todo o nosso governo.
Quero parabenizar o nosso companheiro Ivan Valente, deputado pelo PSOL, companheiro que está aqui. Quero cumprimentar o nosso valoroso, extraordinário João Pedro Stédile, presidente coordenador do Movimento Sem Terra.
Quero cumprimentar, eu não tenho o nome, mas o presidente do companheiro do PSOL, o Juliano, jovem presidente do PSOL.
Quero cumprimentar o nosso querido escritor Fernando de Morais, que está escrevendo a biografia do meu governo --que nunca termina, porra! Eu estou quase para morrer e ele não termina a minha biografia.
Quero cumprimentar o nosso querido companheiro Paulo Pimenta, líder do PT, o homem que tem o blog dos deputados mais importantes de Brasília e o cidadão que melhor tem enfrentado o Moro e a operação Lava Jato naquilo que são os defeitos dela. Parabéns, companheiro Pimenta.
Quero cumprimentar o índio mais esperto do Brasil, o presidente do Piauí, o governador do Piauí -- o companheiro Wellington [Dias] está cumprindo o terceiro mandato e, pelo andar das pesquisas, ele está a caminho de cumprir o quarto mandato como governador do estado do Piauí.
Quero aqui cumprimentar o companheiro Emídio [de Souza], tesoureiro do PT, ex-prefeito de Osasco, que tem trabalhado incansavelmente pra gente recuperar o papel do PT na história deste país.
Quero cumprimentar o companheiro Orlando Silva, presidente, ou melhor, deputado do PC do B.
Quero cumprimentar o nosso companheiro [Edson Carneiro] Índio, que é da Intersindical -- é um companheiro de muita qualidade.
Quero cumprimentar o presidente da CTB [Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil], que está aqui, o companheiro Adílson [Araújo], que é um companheiro também muito importante no movimento sindical.
Quero cumprimentar a nossa companheira Gleisi Hoffmann, a nossa querida presidenta do nosso partido.
Quero cumprimentar o companheiro Luiz Marinho, presidente do PT, ministro do Trabalho, ministro da Previdência. Eu vou contar duas coisas do Marinho. O Marinho foi catador de algodão, catador de café e catador de amendoim em Santa Fé. O Marinho foi pintor na Volkswagen. O Marinho foi presidente deste sindicato, o Marinho foi presidente da CUT. O Marinho foi certamente o mais importante ministro de Trabalho do meu governo e foi melhor ministro da Previdência, que foi ministro que acabou com a fila na Previdência. E o Marinho foi o melhor prefeito que São Bernardo teve. E agora é o nosso presidente estadual.
Quero cumprimentar o nosso senador, nosso querido Lindbergh [Farias] -- grande Lindbergh, que eu conheci ainda na campanha para derrubar o Collor. Tentei tirá-lo do PC do B para levar para o PT, mas a minha relação de amizade com o João Amazonas era tão forte que eu não tive coragem de conversar com ele.
Quero cumprimentar, aqui -- gente, eu não tenho nome de todo mundo--, eu quero chamar aqui o Wagner [Santana], presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e companheiro Moisés [Selerges].
Ah, é que está ali atrás e eu não estou vendo: o nosso companheiro senador da república -- não, vereador, mas futuro senador, Eduardo Suplicy. Olha eu não posso falar que ele teve uma tontura, porque isso não é recomendável para quem está sendo o candidato, viu? Eu vou dizer que você estava ali sentado conversando com eleitores, está bem?
Eu pedi para vir aqui o companheiro de Sergipe, que é o companheiro vice-presidente do PT que tem a incumbência de coordenar as caravanas da cidadania por todo o território nacional e vocês têm acompanhado pela internet o companheiro Márcio [Macedo].
Eu pedi para vir aqui dois sindicalistas porque eu nasci nesse sindicato. Quando eu cheguei aqui, esse sindicato era um barraco. Esse prédio foi construído já na nossa diretoria. Aqui, para vocês saberem, eu fui diretor de uma escola de madureza que tinha 1.800 alunos. Vocês pensam que eu sou só torneiro mecânico? Pode dizer: ‘diretor de escola com 1.800 alunos também’.
E a minha relação com esse sindicato... aqui está o Paulão, que é vice-presidente do sindicato e é presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos e é da secretaria do movimento sindical do PT. Eu não tenho nome de nada, estou chutando de improviso o que eu estou vendo.
Mas eu queria aproveitar, Wagner, a tua presença aqui, para que esse pessoal soubesse que, na minha consciência, parte das conquistas da democracia brasileira a gente deve a este sindicato dos metalúrgicos a partir de 1978.
Aqui foi a minha escola, aqui eu aprendi sociologia, aprendi economia, aprendi física, química e aprendi a fazer muita política porque, no tempo que eu era presidente deste sindicato, as fábricas tinham 140.000 professores que me ensinavam como fazer as coisas.
Toda vez que eu tinha dúvida, eu ia na porta da fábrica perguntar para a peãozada como fazer as coisas nesse país. Na dúvida, não erre. Na dúvida, pergunte. E se você perguntar, a chance de você acertar é muito maior.
E o Wagner é o companheiro que está cedendo este prédio pra gente fazer toda a nossa campanha. E quero agradecer ao Moisés. O Moisés é o companheiro do Wagner, é o diretor financeiro do sindicato e é um companheiro que nunca se negou a contribuir com o movimento social, a contribuir com outras tarefas da democracia -- não para partido político, mas para o movimento social. Este sindicato nunca negou absolutamente nada. Então eu quero uma salva de palmas para esses companheiros que são um sustentáculo da nossa luta.
Este sindicato, diferente de outros sindicatos, tem quase 283 diretores. Para ser diretor deste sindicato, as pessoas têm que ser eleitas pelo chão da fábrica, pra um comitê. Se não tiver no chão da fábrica, não é eleito. E depois de eleito no membro do comitê, se escolhe os que vão ser diretores do sindicato. E tem a diretoria executiva, mas tem 283 pessoas que são diretores e que são conselheiros. Se a gente fizesse isso em todo sindicato do Brasil, certamente a gente teria muito menos pelego no movimento sindical brasileiro.
Eu fiz questão de citar eles porque às vezes o cara compra o alimento, lava o alimento, cozinha o alimento, leva pra gente comer e a gente sai sem saber quem nutre o alimento. Então foi esses guerreiros aqui que deram essa possibilidade extraordinária de a gente estar aqui fazendo isso.
A segunda coisa é que eu confesso que vivi os meus melhores momentos políticos nesse sindicato. Eu nunca esqueci a minha matrícula do sindicato: a minha matrícula é 25986, de outubro, de setembro de 1968.
E de lá pra cá, eu mantenho uma relação com este sindicato que, eu acho, é a relação mais forte, porque qualquer presidente tem aqui -- Vicentinho já foi presidente, Menegueli já foi presidente, Guiba já foi presidente, Zé Nobre já foi presidente, Feijó já foi presidente, quem mais? O Guiba já falei, agora o Wagnão. E por todos eles eu sou tratado como se ainda fosse presidente deste sindicato pela relação que nós ficamos. Mas aqui... o Rafael, foi o penúltimo presidente aqui.
Eu queria dizer pra vocês que eu estou contando isso para tentar chegar ao que eu quero dizer pra vocês. Em 1979, este sindicato fez uma das greves mais extraordinárias. E nós conseguimos fazer um acordo com a indústria automobilística que foi talvez o melhor.
E eu tinha uma comissão de fábrica com 300 trabalhadores, o acordo era bom e eu resolvi levar o acordo para a assembleia. E resolvi pedir para a comissão de fábrica ir mais cedo para conversar com a peãozada. E eu fazia assembleia de manhã pra evitar que o pessoal bebesse um pouquinho à tarde. Porque quando a gente bebe um pouquinho, a gente fica mais ousado. Mesmo assim, não evitava porque o cara levava litro de conhaque dentro da mala e eu ainda passava e tomava uma dosezinha pra garganta ficar melhor, coisa que não aconteceu hoje.
Pois bem, nós começamos a colocar o acordo em votação e 100 mil pessoas no estádio da Vila Euclides não aceitavam o acordo. Era o melhor possível: a gente não perdia dia de férias, a gente não perdia 13º salário e tinha 15% de aumento, mas a peãozada estava tão radicalizada que queria 83 ou nada -- e nós conseguimos.
Passamos um ano sendo chamados de pelegos pelos trabalhadores, a gente, Guilherme, ia na porta de fábrica, a peãozada...
Oh, Jorge Viana, está aqui o meu querido senador do Acre, que eu não vi -- ele é baixinho. Nosso querido companheiro, foi governador, prefeito, agora é senador do Acre. Obrigada pela presença.
Olha, para falar em nome dos artistas daqui, para citar todos, eu queria que o nosso Osmar Prado viesse aqui. Ele é o decano.
Olha, tem muita gente aqui. E tem a mulherada do Pará, a mulherada do Pará também está aqui.
Mas eu citei Osmar Prado porque o Osmar Prado é um artista de uma qualidade irrepreensível. O que Deus não deu de tamanho para ele, deu de inteligência e de capacidade artística. E ele já fez papéis extraordinários, mas tem um que eu nunca esqueço, que ele era motorista e era tratado como se fosse chamado de Tabaco, e o Tabaquinho marcou a minha vida. E eu fico mais feliz porque ele tem uma posição política extraordinária.
E eu acho que esse aqui tem lado, esse tem lado e é com essa essa gente que a gente vai construir a nova política deste país.
[Osmar Prado pede o microfone]
Posso dizer uma coisinha sobre o Tabaco? Olha, o Tabaco tinha três mulheres --e ainda o que tinha por fora, aí eu pedi ao autor que desse o final do Tabaco, ele sendo traído -- porque todo traidor um dia é traído. E aí aparece a mulher do Tabaco, com uma penca de filho, grávida -- e eu digo: ‘mulher como é que você está grávida? Faz mais de um ano que eu não vou lá’
[Lula continua]
Isso é vingança das mulheres, vingança. Porque o homem pensa que só ele é esperto, mas as mulheres também são espertas.
Então, companheiros e companheiras, nós conseguimos...
[Lula interrompe para pedir que socorram uma pessoa que passa mal no chão]
Mas eu ia dizendo pra vocês que nós não conseguimos aprovar a proposta que eu considerava boa, e o pessoal então passou a desrespeitar a diretoria do sindicato. E eu ia na porta da fábrica e ninguém parava, e a imprensa escrevia: ‘Lula fala para os ouvidos moucos dos trabalhadores’.
Nós levamos um ano para recuperar o nosso prestígio na categoria e eu fiquei pensando com ar de vingança: os trabalhadores dizem que podem fazer 100 dias de greve, 400 dias de greve, que eles vão até o fim, pois eu vou testá-los em 1980.
E fizemos a maior greve da nossa história: a maior greve, 41 dias de greve. Com 17 dias de greve, eu fui preso, e os trabalhadores começaram, depois de alguns dias, a furar a greve. E nós então... eu sei que o Tuma, eu sei que o doutor Almir, eu sei que doutor Vilela iam dentro da cadeia e falavam para mim: ‘você tem que acabar com a greve’, e eu dizia ‘eu não vou acabar com a greve; os trabalhadores vão decidir por conta própria’.
O dado concreto é que ninguém aguentou 41 dias, porque, na prática, o companheiro tinha que pagar leite, tinha que pagar conta de luz, tinha que pagar gás. A mulher passou a cobrar dele o dinheiro do pão, ele então começou a sofrer pressão, não aguentou.
Mas é engraçado porque, na derrota, a gente ganhou muito mais, sem ganhar economicamente, do que quando a gente ganhou economicamente.
Significa que não é dinheiro que resolve o problema de uma greve. Não é 5%, não é 10%, é o que está embutido de teoria política, de conhecimento político e de tese política numa greve.
Agora, nós estamos quase que na mesma situação, eu estou sendo processado e eu tenho dito claramente: o processo do meu apartamento, eu sou o único ser humano que sou processado por um apartamento que não é meu.
E ele sabem que O Globo mentiu quando disse que era meu. A Polícia Federal da Lava Jato, quando fez o inquérito, mentiu que era meu. O Ministério Público, quando fez a acusação, mentiu dizendo que era meu. E eu pensei que o Moro ia resolver, e ele mentiu dizendo que era meu. E me condenou a nove anos de cadeia.
É por isso que eu sou um cidadão indignado. Porque eu já fiz muita coisa nos meus 72 anos, mas eu não os perdoo por ter passado para a sociedade a ideia de que eu sou um ladrão.
Deram a primazia dos bandidos fazerem um Pixuleco pelo Brasil inteiro. Deram a primazia dos bandidos chamarem a gente de Petralha. Deram a primazia de criar quase que um clima de guerra negando a política nesse país.
Eu digo todo dia: nem um deles tem coragem ou dorme com a consciência tranquila da honestidade, da inocência, que eu durmo. Nem um deles.
Eu não estou acima da Justiça. Se eu não acreditasse na Justiça, eu não tinha feito um partido político. Eu tinha proposto uma revolução nesse país.
Mas eu acredito na Justiça, numa Justiça justa, numa Justiça que vota um processo baseado nos autos do processo, baseado nas informações das acusações, das defesas, na prova concreta que tem a arma do crime.
O que eu não posso admitir é um procurador que fez um PowerPoint e foi para a televisão dizer que o PT é uma organização criminosa que nasceu para roubar o Brasil e que o Lula, por ser a figura mais importante desse partido, o Lula é o chefe. E, portanto, se o Lula é o chefe, diz o procurador: “Eu não preciso de provas, eu tenho convicção”.
Eu quero que ele guarde a convicção dele para os comparsas deles. Para os asseclas deles, e não para mim. Não para mim. Certamente um ladrão não estaria exigindo provas. Estaria de rabo preso, com a boca fechada, torcendo para a imprensa não falar o nome dele.
Eu tenho mais de 70 horas de Jornal Nacional me triturando. Eu tenho mais de 70 capas de revistas me atacando. Eu tenho mais de milhares de páginas de jornais e matérias me atacando. Eu tenho mais a Record me atacando. Eu tenho mais a Bandeirantes me atacando. Eu tenho mais a rádio do interior, a rádio do [inaudível]. E o que eles não se dão conta é que quanto mais eles me atacam, mais cresce a minha relação com o povo brasileiro.
Eu não tenho medo deles. Eu até já falei que gostaria de fazer um debate com o Moro sobre a denúncia que ele fez contra mim. Eu gostaria que ele me mostrasse alguma coisa de prova. Eu já desafiei os juízes do TRF-4. Que ele fosse para um debate na universidade que ele quiser, no público que ele quiser, provar qual é o crime que eu cometi nesse país.
E eu às vezes tenho a impressão, e tenho porque sou um construtor de sonho... Eu, há muito tempo atrás, eu sonhei que era possível governar esse país envolvendo milhões e milhões de pessoas pobres na economia, envolvendo milhões de pessoas nas universidades, criando milhões e milhões de empregos nesse país.
Eu sonhei, eu sonhei que era possível um metalúrgico sem diploma de universidade, cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados que governaram esse país.
Eu sonhei que era possível a gente diminuir a mortalidade infantil levando leite, feijão e arroz para que as crianças pudessem comer todo dia. Eu sonhei que era possível pegar os estudantes da periferia e colocar nas melhores universidades desse país. Para que a gente não tenha juiz e procurador só da elite.
Daqui a pouco nós vamos ter juízes e procuradores nascidos na favela de Heliópolis, nascido em Itaquera, nascido na periferia. Vamos ter muita gente dos Sem Terra, do MTST, da CUT formado. Esse crime eu cometi.
Eu cometi esse crime que eles não querem que eu cometa mais. É por conta desse crime que já tem uns dez processos contra mim. E se for por esses crimes, de colocar pobre na universidade, negro na universidade, pobre comer carne, pobre comprar carro, pobre viajar de avião, pobre fazer sua pequena agricultura, ser microempreendedor, ter sua casa própria, se esse é o crime que eu cometi, eu quero dizer eu vou continuar sendo criminoso nesse país porque vou fazer muito mais. Vou fazer muito mais.
Companheiros e companheiras, eu, em 1990, em 1986, eu fui o deputado constituinte mais votado na história do país. E nós ficamos descobrindo que dentro do PT, Manuela, companheiros, o Ivan era do PT na época, havia uma desconfiança que só tinha poder no PT quem tinha mandato.
Quem não tivesse mandato era tido... Eu não citei o senador Humberto Costa que eu vi aqui, Humberto Costa senador de Pernambuco, eu esqueci de citar para vocês. Ninguém me deu nominata. A Fátima [Bezerra] é do Rio Grande do Norte, ela será a futura governadora do Rio Grande do Norte. Esse aqui, junto com Paulo Pimenta, é o companheiro que mais briga e mais denuncia a Lava Jato. O [Miguel] Rossetto foi ministro do Trabalho e da Previdência e talvez será o governador do Rio Grande do Sul nessas eleições agora.
Está aqui nossa companheira Jandira Feghali que é uma companheira extraordinariamente combativa, tá? O Glauber Rocha... É Braga, é Braga. Alguém prepara uma nominata para mim que eu vou citando as pessoas.
Então, companheiros, quando eu percebi que o povo desconfiava que só tinha valor no PT quem era deputado, Manuela e Guilherme, sabe o que eu fiz? Deixei de ser deputado. Porque eu queria provar ao PT que eu ia continuar sendo a figura mais importante do PT sem ter mandato. Porque se alguém quiser ganhar de mim no PT, só tem um jeito, é trabalhar mais do que eu e gostar do povo mais do que eu. Porque se não gostar, não vai ganhar.
Pois bem, nós agora estamos num trabalho delicado. Eu talvez viva o momento de maior indignação que um ser humano vive. Não é fácil o que sofre a minha família. Não é fácil o que sofrem os meus filhos. Não é fácil o que sofreu a Marisa.
E eu quero dizer que a antecipação da morte da Marisa foi a safadeza e a sacanagem que a imprensa e o Ministério Público fizeram contra ela. Tenho certeza. Porque essa gente eu acho que não tem filho, eu acho que não tem alma e não tem noção do que sente uma mãe e um pai quando vê um filho massacrado, quando vê um filho sendo atacado. E eu então, companheiros, resolvi levantar a cabeça.
Não pensem que eu sou contra a Lava Jato não. A Lava Jato se pegar bandido, tem que pegar bandido mesmo, que roubou, e prender. Todos nós queremos isso. Todos nós a vida inteira dizíamos, só prende pobre, não prende rico. Todos nós dizíamos. E eu quero que continue prendendo rico. Eu quero.
Agora, qual é o problema? É que você não pode fazer julgamento subordinado à imprensa. Porque no fundo, no fundo, você destroi as pessoas na sociedade, na imagem das pessoas, e depois os juízes vão julgar e falam “Eu não posso ir contra a opinião pública porque a opinião pública está pedindo pra cassar”.
Quem quiser votar com base na opinião pública, largue a toga e vá ser candidato a deputado. Escolha um partido político e vá ser candidato. Ora, a toga é um emprego vitalício. O cidadão tem que votar apenas com base nos autos do processo. Aliás, eu acho que ministro da Suprema Corte não deveria dar declaração de como vai votar. Nos Estados Unidos, termina a votação e você não sabe o que o cidadão votou exatamente para que ele não seja vítima de pressão.
Imagina um cara ser acusado de suicídio e não tenha sido ele o assassino. O que que a família do morto quer? Que ele seja morto, que ele seja condenado. Então o juiz tem que ter, diferentemente de nós, a cabeça mais fria. Mais responsabilidade de fazer acusação ou de condenar.
O Ministério Público é uma instituição muito forte, por isso esses meninos, que entram muito novos, fazem um curso de direito, depois fazem três anos de concurso, porque o pai pode pagar, esses meninos precisavam conhecer um pouco da vida, conhecer um pouco de política para fazer o que eles fazem na sociedade brasileira. Ter uma coisa chamada responsabilidade.
E não pensem que, quando eu falo assim, eu sou contra. Eu fui presidente e indiquei quatro procuradores. E fiz discurso em todas as posses. E eu dizia: quanto mais forte for a instituição, mais responsáveis os seus membros têm que ser. Você não pode condenar a pessoa pela imprensa para depois você julgá-la. Vocês estão lembrados que quando eu fui prestar depoimento lá em Curitiba eu disse pro Moro: você não tem condições de me absolver porque a Globo está exigindo que você me condene e você vai me condenar.
Pois bem, eu acho que tanto o TFR-4 quanto o Moro, a Lava Jato e a Globo, elas têm um sonho de consumo. O sonho de consumo é que, primeiro, o golpe não terminou com a Dilma. O golpe só vai concluir quando eles conseguirem convencer que o Lula não possa ser candidato a presidente da República em 2018.
Eles não querem, não é porque eu vou ser eleito, eles não querem que eu participe apenas porque tem a possibilidade de cada um de nós se eleger. Eles não querem o Lula, eles não podem [inaudível] que pobre na cabeça deles [inaudível]. Pobre não pode andar de avião, pobre não pode fazer universidade, pobre nasceu, segundo a lógica deles, de comer e ter coisa de segunda categoria.
O sonho de consumo deles é a fotografia do Lula preso. Ah, eu fico imaginando a tesão da Veja colocando a capa minha preso. Eu fico imaginando a tesão da Globo colocando a fotografia minha preso. Eles vão ter orgasmos múltiplos.
Eles decretaram a minha prisão. E deixa eu contar uma coisa pra vocês. Eu vou atender o mandado deles. E vou atender porque eu quero fazer a transferência de responsabilidade. Eles acham que tudo o que acontece nesse país, acontece por minha causa. Eu já fui condenado a três anos de cadeia. [Corte no vídeo] chegando a hora de a onça beber água e os camponeses mataram o fazendeiro e eles acham que essa frase minha era a senha.
O que eu quero transferir de responsabilidade? Eles já tentaram me prender por obstrução de justiça, não deu certo. Eles agora querem me pegar numa prisão preventiva, que é uma coisa mais grave, porque não tem habeas corpus. O Vaccari já está preso há três anos, o Marcelo Odebrecht já gastou R$ 400 milhões e não teve habeas corpus. Eu não vou gastar um tostão.
Mas eu vou lá com a seguinte crença: eles vão descobrir pela primeira vez o que eu tenho dito todo dia, eles não sabem que o problema desse país não chama-se Lula. O problema desse país chama-se vocês, a consciência do povo, o Partido dos Trabalhadores, o PC do B, o MST, o MTST... Eles sabem que tem muita gente.
E aquilo que nossa pastora diz, e eu tenho dito todo discurso: não adianta tentar evitar que eu ande por esse país porque tem milhões e milhões de Lulas, de Boulos, de Manuela, de Dilmas Rousseff para andar por mim. Não adianta tentar acabar com as minhas ideias, elas já estão pairando no ar e não tem como prendê-las. Não adianta tentar parar os meus sonhos porque quando eu parar de sonhar, eu sonharei pela cabeça de vocês.
Não adianta achar que tudo vai parar no dia que o Lula tiver infarte. É bobagem porque o meu coração baterá pelo coração de vocês e são milhões de corações.
Não adianta eles acharem que vão fazer com que eu pare, eu não pararei porque eu não sou mais um ser humano. Eu sou uma ideia. Uma ideia misturada com a ideia de vocês.
E eu tenho certeza que companheiros como os Sem Terra, MTST, os companheiros da CUT, do movimento sindical [corte]. E essa é uma prova. Eu vou cumprir o mandado e vocês vão ter que se transformar, cada um de vocês, vocês não vão mais chamar Chiquinha, Joãozinho, Zezinho, Robertinho, todos vocês, daqui pra frente, vão virar Lula e vão andar por esse país.
Vamos fazer definitivamente uma regulação dos meios de comunicação para que o povo não seja vítima das mentiras todo santo dia. Eles têm que saber, que vocês, quem sabe, são até mais inteligentes do que eu, e poderão queimar os pneus que tanto queima, fazer as passeatas que tanto vocês [inaudível], fazer as ocupações no campo e na cidade... Parecia difícil a ocupação de São Bernardo e amanhã vocês vão receber a notícia de que ganharam o terreno que vocês invadiram.
Portanto companheiros, eu tive chance agora, eu estava no Uruguai, entre Livramento e Rivera. E as pessoas diziam assim pra mim: Lula, você dá uma voltinha ali, é só atravessar a rua, finge que você vai comprar um “uisquizinho”, você está no Uruguai junto com Pepe Mujica e vai embora e não volta mais e pede asilo político. Ô Lula, você pode ir na embaixada da Bolívia, pode ir na embaixada do Uruguai. Ô Lula, vai na embaixada da Rússia, vai na embaixada e de lá você pode ficar falando. E eu falei eu não tenho mais idade.
A minha idade é enfrentá-los de olho no olho e eu vou enfrentá-los aceitando cumprir o mandado. Eu quero saber quantos dias eles vão pensar que estão me prendendo. E quanto mais dias eles me deixarem lá, mais Lula vai nascer nesse país e mais gente vai querer brigar nesse país porque a democracia não tem limite, não tem hora pra gente brigar.
Por isso eu estou fazendo uma coisa muito consciente, mas muito consciente. Eu falei para os companheiros, se dependesse da minha vontade eu não iria, mas eu vou. Eu vou porque eles vão dizer a partir de amanhã que o Lula está foragido, que o Lula está escondido. Não, eu não estou escondido. Eu vou lá na barba deles, para eles saberem que eu não tenho medo, para eles saberem que eu não vou correr e para eles saberem que eu vou provar a minha inocência. Eles têm que saber disso, tá?
E façam o que quiserem, eu vou terminar com uma frase que eu peguei em 1982, com uma menina de dez anos em Catanduva, que eu não sei quem é. E essa frase não tem autor. A frase dizia: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”.
Porque nós queremos mais casa, nós queremos mais escola, nós queremos menos mortalidade. Nós não queremos impedir a barbaridade que fizeram com a Marielle no Rio de Janeiro? Nós não queremos impedir a barbaridade que fazem com meninos negros na periferia desse país? Não queremos mais que volte a desnutrição, a mortalidade por desnutrição nesse país. Nós não queremos mais que um jovem não tenha esperança de entrar na universidade. Porque esse país é tão cretino que foi o último do mundo a ter uma universidade. O último.Todos os países mais pobres tiveram. Porque eles não queriam que a juventude brasileira estudasse e falaram que custava muito fazer escola. E se perguntar quanto custou não fazer há 50 anos atrás.
Então eu quero que vocês saibam que eu tenho orgulho, profundo orgulho, de ter sido o único presidente da república sem ter um diploma universitário, mas sou o presidente da república que mais fiz universidades na história desse país para mostrar para essa gente que não confunda inteligência com quantidade de anos na escolaridade.
Isso não é inteligência, é conhecimento. Inteligência é quando você sabe tomar decisão. Inteligência é quando você tem lado. Quando você não tem medo de descobrir com os companheiros aquilo que é prioridade. E a prioridade desse país é garantir que esse país volte a ter cidadania.
Não vão vender a Petrobras. Vamos fazer uma nova Constituinte, vamos revogar a lei do petróleo que eles estão fazendo. Não vamos deixar vender o BNDES, não vamos deixar vender a Caixa Econômica, não vamos deixar destruir o Banco do Brasil, e vamos fortalecer a agricultura familiar que é responsável por 70% do alimento que comemos nesse país.
É com essa crença, companheiros, de cabeça erguida, como eu estou falando com vocês, que eu quero chegar lá e falar para o delegado: estou à sua disposição. E a história, a história, daqui a alguns dias, vai provar que quem cometeu crime foi o delegado que me acusou, foi o juiz que me julgou e foi o Ministério Público que foi leviano comigo.
Por isso companheiros, eu não tenho lugar no meu coração para todo mundo. Mas eu quero que vocês saibam, se tem uma coisa que eu aprendi a gostar é da minha relação com o povo. Quando eu pego na mão de um de vocês, quando eu abraço um de vocês, quando eu beijo ---porque agora eu beijo homem e mulher igualzinho--- quando eu beijo um de vocês, eu não estou beijando com segundas intenções. Eu estou beijando porque quando eu era presidente, eu dizia, eu vou voltar para onde eu vim e eu sei quem são meus amigos eternos e quem são os amigos eventuais.
Os de gravatinha, que iam atrás de mim, agora desapareceram. Quem estão comigo são aqueles companheiros que eram meus amigos antes de eu ser presidente da República. São aqueles que comiam rabada aqui no Zelão, que comiam frango com polenta no Demarchi, aqueles que tomavam caldo de mocotó no Zelão. Esses continuam sendo nossos amigos.
Aqueles que têm coragem de invadir um terreno para fazer casa. Aqueles que têm coragem de fazer uma greve contra a Previdência, aqueles que têm coragem de ocupar um campo para fazer uma fazendo produtiva. Aqueles que, na verdade, precisam do estado.
Então companheiros, eu vou dizer uma coisa para vocês, vocês vão perceber que eu sairei dessa maior, mais forte, mais verdadeiro e inocente porque eu quero provar que eles é que cometeram o crime. Um crime político, de perseguir um homem que tem 50 anos de história política. E por isso eu sou muito grato.
Eu não tenho como pagar a gratidão, o carinho e o respeito que vocês têm dedicado a mim nesses tantos anos. E quero dizer a você Guilherme e à Manuela que, para mim, é motivo de orgulho pertencer a uma geração que está no final dela vendo nascer dois jovens disputando o direito de ser presidente da república desse país.
Por isso companheiros, um grande abraço.
Pode ficar certo, esse pescoço aqui não baixa, a minha mãe já fez um pescoço curto para ele não baixar e não vai baixar porque eu vou de cabeça erguida e vou sair de peito estufado de lá porque vou provar a minha inocência.
Um abraço companheiros, obrigado, mas muito obrigado a todos vocês pelo o que vocês me ajudaram. Um beijo querido, muito obrigado.