O rendimento médio do trabalhador cearense em 2013 foi o menor do país, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, o trabalhador do Ceará recebeu, em média, R$ 1.019 por mês em 2013. Depois do Ceará aparecem Piauí (R$ 1.037) e Alagoas (R$ 1.052).
O índice em todo o Brasil foi R$ 1.681,00; e a unidade da federação com maior salário médio da população foi Distrito Federal, com salário de R$ 3.114.
A Região Nordeste apresentou o maior nível de desigualdade na distribuição do rendimento do trabalho (0,523). “Se observou que de 2013 para 2012 teve aumento do rendimento e certa estabilidade do Índice de Gini. E viu que as variações maiores se deram nos rendimentos mais elevados", afirma Maria Lucia Vieira, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren), do IBGE.
Em 2013, os 10% mais pobres receberam, em média, R$ 235 por mês, valor 3,5% superior ao registrado no ano anterior. Por outro lado, os 10% mais ricos concentraram 41,2% do total de rendimento de trabalho – eles ganharam, em média, R$ 6. 930, valor 6,4% maior do que em 2012.
O Índice de Gini também indicou que a distribuição de renda no país foi mais desigual entre os homens (0,503) do que entre as mulheres (0,477).
O maior nível de concentração da renda entre homens ocupados foi observado no Piauí (0,572), e o menor nível, no Amapá (0,432).
Entre as mulheres ocupadas, o maior nível de desigualdade no rendimento foi encontrado no Maranhão (0,564), e o menor nível, em Santa Catarina (0,381).
Nenhum comentário:
Postar um comentário