Um dos jogos mais aguardados da temporada europeia, a final da Liga dos Campeões da Europa da temporada 2014/15, foi o confronto entre Juventus, da Itália e Barcelona, da Espanha. A partida teve boa qualidade técnica e tática sendo condizente com a grandeza das duas equipes e o resultado de 3 a 1 para a equipe espanhola deu ao Barcelona o título de campeão europeu pela quinta vez e de quebra o segundo triplete. Em resumo, o Barça ganhou nesta temporada a Copa do Rei, a Liga Espanhola e a Champions.
Como a final deste campeonato é feita em jogo único, considero o resultado justo, pois o Barça teve campanha regular durante toda competição. A equipe do Juventus foi um adversário à altura, pois apesar de ser a primeira força do futebol italiano, possui um elenco “barato” em comparação ao estrelado Barcelona. Além disso, a equipe italiana surpreendeu com a eliminação do Real Madrid, nas semifinais do campeonato.
Na partida final, o Barcelona foi superior e mais organizado. O Juventus também foi guerreiro e criou oportunidades de gols, porém foi menos incisivo nas finalizações. Iniciou a partida apostando na compactação, porém esta tática não durou muito tempo. O Barcelona foi objetivo e logo no primeiro ataque fez seu primeiro gol. O Juventus resistiu e até conseguiu o empate no início do segundo tempo.
Os italianos até conseguiram neutralizar parcialmente Messi, que fez partida abaixo de seus padrões. Mas, isto não foi suficiente. O argentino conseguiu mesmo assim pensar o jogo e controlar a distribuição da equipe catalã. Desta forma com Iniesta, Neymar e Suárez com participação mais efetiva, enfatizaram outro diferencial que o Barcelona tem demonstrado: ser mais objetivo e de jogar nos contra-ataques.
No gol de Suárez, o papel tático de Neymar foi fundamental. O brasileiro não tocou na bola neste lance, mas atraiu a marcação para si, confundindo o setor defensivo da equipe italiana. Ao final da partida, Neymar marcou o terceiro gol e se tornou artilheiro da competição, juntamente com Messi e Cristiano Ronaldo.
Com a marcação do terceiro gol do Barça, o brasileiro também entrou para a história por ter marcado gols em finais de dois importantes campeonatos internacionais: a Champions e a Libertadores. O gol da Libertadores foi pelo Santos em 2011 contra o Peñarol, do Uruguai que na época era dirigido por Diego Aguirre, hoje técnico do Internacional.
Esta boa fase, vivida por Neymar, tende a contribuir para que ele continue a ser uma importante peça na Seleção Brasileira na disputa da Copa América. Porém, a responsabilidade do setor de criação da seleção deverá ser dividida, para que Neymar possa mostrar todo seu potencial. Assim como Messi na Seleção Argentina, que só passou a ser decisivo dentro do esquema que não o deixava sobrecarregado, montado pelo ex-técnico Alejandro Sabella.
Agora Neymar e Messi terão pouco tempo para comemorar, pois os jogadores se juntarão as suas seleções que irão disputar a Copa América que se realizará no Chile, de 11 de junho a 04 de julho.
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