Rio 247 – O governador do Rio, Sérgio Cabral, dará uma resposta aos petistas, que decidiram deixar seu governo no dia 28 de fevereiro – e não mais no dia 31 de março, como havia sido acertado, a pedido do ex-presidente Lula. O peemedebista decidiu exonerar, já na próxima sexta-feira 31, os 700 petistas que fazem parte de seu governo.
A decisão também é uma forma de retaliar o Partido dos Trabalhadores por ter informado Cabral, por e-mail, sobre ato da legenda que aconteceu no sábado 17, onde o pré-candidato Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a gestão Cabral e anunciou a data de 28 de fevereiro. Segundo aliados, o gesto foi considerado uma "afronta" pelo governador.
Os cargos que ficarão vagos devem ser preenchidos por eventuais apoiadores da campanha do pré-candidato do PMDB ao governo do Rio, o vice Luiz Fernando Pezão. A secretaria do Meio Ambiente e mais uma pasta serão entregues ao PDT e ao PSD, que apresentou, no estado, a pré-candidatura de Índio da Costa.
Mas quem Cabral namora, mesmo, são os tucanos. Na semana passada, Pezão não descartou a possibilidade de se aproximar do PSDB de Aécio Neves, apesar de apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Aceito apoio de todos os partidos, mas o meu compromisso é com a presidente Dilma. Temos que conversar", declarou o vice-governador ao jornal O Globo.
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