Na cerimônia de inauguração de unidade de saúde do Hora Certa na zona oeste da capital paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o ministro da saúde Alexandre Padilha (PT), anunciaram diversos investimentos para equipar o SUS.
Unidade Hora Certa para consultas, exames especializados e cirurgias
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“O grande diferencial é que tem novas especialidades, tem exames por imagem e tem centro cirúrgico. Então aumenta a resolutividade do sistema. O grande problema da saúde de São Paulo é concluir o atendimento. As pessoas não conseguem concluir o seu tratamento, por falta de vagas nos hospitais. Hoje a nossa capacidade de atendimento é o dobro do que nós tínhamos um ano atrás para cirurgias eletivas de baixa complexidade, que é o maior gargalo que nós temos na cidade”, afirmou Haddad.
Com as ações da Rede Hora Certa, a fila por procedimentos na cidade caiu de 810 mil em janeiro de 2013 para 690 mil em dezembro. Sem a iniciativa da Hora Certa, estima-se que ao fim do ano passado a fila chegaria a um milhão de exames e cirurgias.
O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Júnior, também anunciou que estuda reformar completamente o Hospital Sorocabana em parceria com o estado, ativando os outros cinco andares ainda fechados.
Padilha liberou investimentos no valor de R$ 112,7 milhões.
- R$ 71,9 milhões para a Rede de Urgência e Emergência;
- R$ 9,7 milhões para a capacitação e pesquisa sobre a saúde mental e implantação do programa Telessaúde Brasil Redes, beneficiando 250 Unidades Básicas de Saúde na capital, além de outros 110 serviços médicos;
- repasse de R$ 21,1 milhões para a Fundação Faculdade de Medicina e para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP para a realização de estudos e pesquisas para ações de vigilância, prevenção e controle da malária e tuberculose;
- R$ 10 milhões para manutenção e desenvolvimento de ações de saúde por instituições e organizações não governamentais (ONGs);
Municipalização de hospitais privados desativados
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A nova unidade que passa a ser pública e vai oferecer mais de 300 leitos deve ser administrada pelo grupo de gestão do Hospital Albert Einstein.
O próximo hospital a ser municipalizado é o Vasco da Gama (à direita), localizado no Belém, na Zona Leste da cidade. Era um hospital privado que está fechado desde 2010 por dificuldades financeiras. Filippi informou que a prefeitura está fazendo avaliação sobre o valor para compra. O dono é uma instituição financeira. “Se [a compra] não sair amigavelmente, nós vamos forçar uma decisão judicial”, destacou. O ministro da Saúde manifestou apoio na municipalização deste hospital, situado em área estratégica para expandir leitos necessários.
Construção de dois novos hospitais
Haddad ainda garantiu que, além de entregar o Santa Marina, a Prefeitura vai dar início à construção dos hospitais de Parelheiros, no extremo Sul da capital, e da Vila Brasilândia, na Zona Norte da cidade.
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