Para uma plateia de movimentos sociais ligados à causa urbana, a presidente Dilma Rousseff admitiu o déficit habitacional no País e revelou que pretende lançar uma nova edição do programa Minha Casa Minha Vida com metas mais ambiciosas do que as atuais. O programa Minha Casa, Minha Vida é um dos carros-chefes do governo federal e já beneficiou mais de 3,7 milhão de famílias nos últimos dez anos.
“Não é uma questão de esmola, de dádiva, não é um presente. É uma obrigação por parte do Estado e é um direito do cidadão”, definiu a presidente. "Esse é o programa que o governo federal gasta mais com subsídio. Subsidiamos as casas próprias para população mais pobre do país. Essa é a diferença fundamental desse programa, foi feito pra cidadãos com direito pleno e direito ao dinheiro público”, afirmou.
Dilma Rousseff ainda lembrou que o governo federal "herdou um passivo" por falta de investimentos na área de saneamento. "No Brasil, o governo federal não investia em saneamento. Eu tenho fixação por saneamento", disse. Em seu próprio governo foram investidos R$ 93 bilhões na área, contra os R$ 500 milhões investidos entre 2005 e 2006.
“Esse passivo que nós herdamos por termos uma razoável, mas não suficiente política de garantia da oferta de água, mas não temos de esgoto tratado. Isso é grave, pois afeta a saúde. Por isso o esforço do governo, mesmo não sendo responsável, pois a política nacional atribuiu aos municípios e estados, mas participamos com R$ 93 bilhões no meu governo”, lembrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário