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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ranking da FIFA


Brasil despenca para 18º no ranking da FIFA


A seleção brasileira despencou cinco posições no ranking da Fifa. O Brasil termina 2012 na 18ª colocação, a sua pior da história desde que o ranking foi adotado, em 1993.

A liderança continua com a Espanha, que permanece na ponta pelo 16º mês consecutivo. A segunda posição do ranking está com a Alemanha, enquanto a Argentina vem em terceiro e a Itália em quarto.

Destaque para a seleção colombiana, a segunda mais bem colocada da América do Sul. O time de Falcao García subiu três posições e alcançou o quinto lugar.

Para um ano sem Copa do Mundo, a seleção brasileira teve um ano bem agitado. Ricardo Teixeira renunciou, Mano Menezes caiu, Andrés Sanchez assumiu cargo, depois saiu e agora já é candidato à presidência da CBF. Felipão voltou. Parreira também. O que não teve de diferente: o Brasil continuou sem a medalha de ouro olímpica. Relembre os 10 fatos mais marcantes do ano da Seleção:
Ricardo Teixeira

TOP 1 – Fim da era Teixeira e início dos tempos Marin
Parecia que o futebol brasileiro nunca receberia a notícia, mas, após pouco mais de 23 anos no comando da CBF, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da entidade. A alegação oficial foi de que o cartola se afastava para cuidar da saúde. Na mesma época, Teixeira enfrentava uma escalada de denúncias de corrupção. No seu lugar assumiu o vice-presidente mais velho, como manda o estatuto, e José Maria Marin se tornou a autoridade maior do futebol brasileiro. Com a mudança no comando, a CBF continuou com sua sede física no Rio de Janeiro. Mas o centro de comando pegou a ponte aérea. Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, ganhou mais poder. Tanto que foi no prédio da FPF que os dirigentes tomaram a decisão mais importante do ano.

Mano Menezes
TOP 2 – Queda de Mano
Ninguém esperava. Ou esperava. Mas não naquele momento, faltando pouco mais de um mês para o fim do ano e depois do título do Superclássico das Américas, contra a Argentina. No início da tarde do dia 23 de novembro, uma sexta-feira, começou a circular a informação de que uma reunião da alta cúpula da CBF, na sede da Federação Paulista, decidiria a demissão de Mano Menezes. Poucas horas depois, veio a confirmação. Foi o desfecho mais óbvio, diante da pouca afeição do presidente da CBF, José Maria Marin, e o do vice Marco Polo Del Nero. Mas que só aconteceu meses depois da derrota na final da Olimpíada. E óbvia também seria a solução.

Felipão

TOP 3 – Volta de Felipão
A promessa era anunciar o nome do substituto de Mano em janeiro. Mas a pressão da Fifa, que não queria uma cadeira vazia – e logo do Brasil – no sorteio da Copa das Confederações, aliada ao rumores sempre fortes sobre o nome de Luiz Felipe Scolari, fizeram com que Marin, de forma atabalhoada, corresse para anunciar que o nome do novo técnico da Seleção seria divulgado no dia seguinte. Enquanto isso, Andrés Sanchez pedia demissão e já sinalizava que o escolhido era mesmo Felipão. A imprensa se antecipou o retorno do pentacampeão, e, na apresentação oficial, um dia depois, sobrou a Marin o discurso em defesa do técnico.

Andrés Sanchez

TOP 4 – A anunciada chegada e a previsível saída de Andrés Sanchez
Após deixar o Corinthians, Andrés Sanchez foi para onde todos esperavam: a CBF, ao lado de Ricardo Teixeira, para assumir o posto de diretor de seleções. Mas, pouco tempo depois, Teixeira renunciou e Marin assumiu. E desde então o diretor foi alvo de especulações, sobretudo por não falar a mesma língua que o presidente da CBF. No fim do ano, com a saída de Mano Menezes, Sanchez ficou isolado de vez, e, como todos também esperavam, pediu demissão. “Não vou ser rainha da Inglaterra”, disparou Sanchez. Ok, mas presidente da CBF, isso ele quer. E já confirmou que tomou a missão para si. “O futebol brasileiro tem muito o que melhorar”, disse, quase que já em campanha.

Carlos Alberto Parreira
TOP 5 – A volta (de novo) de Parreira
Junto de Felipão, a CBF anunciou o retorno de Carlos Alberto Parreira, no cargo de coordenador técnico, na terceira passagem do técnico do tetra na entidade – isso sem falar da passagem como preparador físico em 1970. Assim, Marin montou uma “supercomissão”, pelo menos no número de títulos – só de Copas são duas, as últimas vencidas pelo Brasil. Com mais do mesmo, o Brasil tentará o hexa em casa. Experiência não falta.

Neymar

TOP 6 – Sem ouro
Era para ser o fim de uma das maiores obsessões do futebol brasileiro, mas o sonho de ganhar a medalha de ouro olímpica parou no México, e a Seleção voltou de Londres com a prata. Neymar e Oscar, maiores esperanças, não conseguiram fazer a diferença. E Lucas teve poucas chances. Mano não caiu naquele momento, em agosto, mas a queda viria em novembro. Hoje não seria possível garantir nem que o técnico permaneceria mesmo com o ouro.


Romáio
TOP 7 – Baixinho x Mano
Do seu gabinete em Brasília, o ex-jogador e sempre marrento deputado federal Romário foi implacável com Mano Menezes. Pelo Twitter, o Baixinho não poupou o técnico, alvo de críticas a cada derrota ou convocação, muitas vezes com palavrões. Se a Seleção perdia, Mano era ruim. Se chamava algum nome discutível, Mano fazia “cartel”. Mano rebatia, mas sempre num tom bem abaixo. E assim foi até a queda. Romário festejou pelo Twitter.


Mano Menezes
TOP 8 – Vaia desde o hino
Naquele 7 de setembro ensolarado, vaiou-se muito no Morumbi. E o alvo principal foi, desde antes de a bola rolar, desde o dia anterior, Mano Menezes. No jogo contra a África do Sul, o técnico não conquistou a torcida, mas ela também não parecia disposta a ceder. E assim a Seleção e seu treinador viveram um dos momentos mais críticos desde a Copa de 2010. Primeiro vieram as vaias, que se repetiram em vários momentos. Depois, teve a “despedida”, com gritos de “adeus, Mano”. Hulk fez jus ao apelido e salvou o técnico com um gol, o da vitória. Mas foi pouco, e a torcida não perdoou a atuação.



Felipão
TOP 9 – Felipão vs Banco do Brasil vs bancários
A declaração parecia inofensiva. “Não quer pressão? Vai trabalhar no Banco do Brasil”, disse Felipão logo na apresentação. A reação foi imediata. Primeiro, o banco estatal emitiu uma nota de repúdio, aborrecida e irônica, e que ainda tinha uma irônica cobrança ao comparar o futebol com o vôlei, modalidade patrocinada pelo BB. Depois, foram os bancários, por meio de vários sindicatos, que rebateram o técnico. Alguns até convidavam o treinador a conhecer a “vida tranquila” de um empregado de banco, e num efeito surpreendente, sobraram críticas até para as condições de trabalho no... Banco do Brasil! O incêndio foi apagado com uma conversa entre Felipão e o presidente do BB, Aldemir Bendine. “Eu sou cliente do Banco do Brasil”, defendeu-se o técnico.


Kak¿¿
TOP 10 – A volta de Kaká
Longe da Seleção desde a Copa de 2010, e com a última convocação em 2011, Kaká voltou à seleção brasileira para uma série de dois amistosos contra Japão e Iraque. O meia tirou o atraso de tantos jogos no banco de reservas do Real Madrid e descontou nos modestos adversários. Duas boas atuações para garantir um lugar com Mano. Mas o técnico mudou, e ainda não se sabe como anda a moral de Kaká com Scolari.

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